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sábado, 7 de maio de 2011

Biofeedback:

A importância da fisioterapia está cada vez mais reconhecida na área da saúde, tanto nos casos de pós-operatório quanto nos casos em que sua eficiência chega a evitar uma intervenção cirúrgica.

A incontinência urinária, que antes era resolvida apenas por cirurgia, hoje tem uma chance a mais através da fisioterapia. O tratamento para esse caso é pouco divulgado e conhecido.

Dentre varias formas de tratamentos fisioterapêuticos para incontinência urinária já discutidos, temos também o biofeedback, esse recurso é realizado por uma sonda introduzido no paciente e na medida em que ele contrai, o aparelho responde com um sinal visual, com isso o profissional consegue medir a evolução do paciente.

O biofeedback pode ser utilizado associado com exercícios pélvicos. Esses exercícios não auxiliam apenas em casos de incontinência urinária, e sim também no desempenho sexual da mulher, pois a mulher aprenderá a ter um maior controle de sua musculatura.

O tempo necessário para o restabelecimento da mulher com incontinência urinária varia de acordo com o quadro e o esforço de cada paciente, e os resultados são excelentes. Pois, a paciente que faz o tratamento de forma adequada chega uma hora que alcança um estágio como se nunca tivesse tido incontinência e passa a ter o controle de forma involuntária, com o bem estar social.

ASSUNTO DA PRÓXIMA SEMANA: Enurese

domingo, 1 de maio de 2011

Eletroestimulação no tratamento da incontinência urinária:

Quando é utilizada uma corrente elétrica nos tecidos humanos, conforme os parâmetros aplicados pelo fisioterapeuta, ela pode promover contração muscular, trofismo, ativar a circulação e diminuir a dor. Para o tratamento de incontinência urinária a eletroestimulação é utilizada para o fortalecimento muscular, associado a contrações voluntárias do paciente.

Porém, o fisioterapeuta deverá realizar uma avaliação para analisar o melhor tipo de corrente a ser utilizada no paciente que varia conforme o seu problema de base, ou seja, o tipo de incontinência. Por exemplo: No caso de incontinência urinária de esforço ou estresse a corrente será para inibição das contrações involuntárias da bexiga, já na hiperatividade da bexiga será para melhorar a circulação local e nos casos de dor pélvica para analgesia.

Durante a eletroestimulação são utilizados eletrodos vaginais, com gel hidrossolúvel. No caso de impossibilidade do uso de eletrodo interno, poderá ser utilizado eletrodo de superfície, na região perineal.

Geralmente o tratamento dura aproximadamente 12 semanas, com 2 sessões semanais, sendo que cada sessão de eletroestimulação dura 20 a 30 minutos. No programa de reabilitação, a eletroestimulação é uma das formas de tratamento, que não deve ser exclusiva. Programas educacionais, medidas comportamentais, exercícios e biofeedback são outras formas de tratamento que podem estar associadas à estimulação elétrica.

O ideal é consultar um fisioterapeuta especializado, que através de uma avaliação cuidadosa poderá decidir quais formas de tratamento serão eficazes no seu caso.

Lembre-se: A perda de urina não deve ser considerado um problema normal, nem mesmo no envelhecimento. Se você perde urina procure ajuda profissional.

ASSUNTO DA PRÓXIMA SEMANA: Biofeedback