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sábado, 9 de abril de 2011

TIPOS DE TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA:


Existem muitas opções para tratar a incontinência urinária. Que incluem:

Medicações: Melhora a função dos nervos ou músculos da bexiga ou uretra.

Terapia comportamental: São algumas mudanças no comportamento e/ou estilo de vida visando à continência.

Retreinamento vesical: Urinar com horário marcado.

Fisioterapia: Exercícios para o assoalho pélvico, uso de aparelhos elétricos para o estímulo da musculatura, assim como também para avaliar o paciente e, dessa forma, saber se este esta contraindo e relaxando os músculos do assoalho pélvico no momento correto. Acompanha a terapia comportamental e retreinamento vesical.

Procedimentos cirúrgicos: Recomendados só em casos mais graves de incontinência, são usados para reparar lesões, anormalidades ou mau funcionamento dos músculos ou tecidos do trato urinário.

Algumas medidas podem ser realizadas para melhorar a condição de incontinência urinária, tais como, perder peso, parar de fumar para diminuir a tosse crônica, tratar a constipação, diminuir o consumo de café entre outros alimentos que irritam a bexiga. E para a prevenção deve-se instituir uma rotina dos Exercícios de Kegel, principalmente após o parto vaginal e após cirurgias sobre a região pélvica.

Obs: Se os tratamentos médicos, fisioterapêuticos ou cirúrgicos falharem, há alternativas para assegurar um bem - estar e conforto para o paciente. Entre estas alternativas, estão o uso de absorventes (fraldas descartáveis), inserção de um pequeno tubo (cateter) para mecanicamente drenar a urina da bexiga, e uso de equipamentos externos para coletar urina.

ASSUNTO DA PRÓXIMA SEMANA: Bexiga hiperativa.

domingo, 3 de abril de 2011

TIPOS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA:


O tipo de incontinência urinária é classificado de acordo com o problema de base.

Incontinência urinária transitória:

Geralmente associada por infecção urinária, constipação intestinal importante, uso de medicações, doença aguda, desordens psicológicas, inflamações da bexiga, retenção urinária e desordens hormonais. Desaparece após o tratamento da causa subjacente.
Quando há uma piora progressiva da doença, a incontinência urinária pode torne-se persistente.

Tipos de incontinência urinária persistente:

Incontinência de estresse ou esforço:

Pequenas quantidades de urina são perdidas quando o indivíduo faz atividade que ocorre o aumento repentino da pressão intra-abdominal, como por exemplo: tossir, espirrar ou durante atividade física (correr, pular, etc.). A pressão na uretra deve ser superior a da bexiga mesmo em situações de esforço como tosse, onde ocorre aumento da pressão intra-abdominal.

As causas possíveis da incontinência de esforço são: Fraqueza do esfíncter; Na fase da menopausa, por diminuição da resistência ao fluxo urinário pela uretra (devido a deficiência de estrógenos); Alterações anatômicas causadas por múltiplos partos ou por uma cirurgia pélvica.

Urge-incontinência:

É o tipo mais comum de incontinência urinária na mulher. Refere-se ao súbito e forte desejo de urinar seguido imediatamente de uma contração involuntária da bexiga, resultando em perda de urina. A incontinência de urgência pode ocorrer durante o sono, após beber pequena quantidade de água, ou quando a pessoa ouve o barulho de água.
As causas possíveis são: Infecção do trato urinário; Bexiga hiperativa; Obstrução do fluxo urinário; Cálculos e tumores na bexiga; Medicamentos (diuréticos).

Incontinência mista:

É a combinação dos dois tipos acima.

Incontinência por transbordamento:

A bexiga enche em excesso e pequenas quantidades de urina vazam sem qualquer aviso. Ou seja, o indivíduo não sente a vontade de urinar. Essa incontinência pode ser causada por obstrução ao fluxo urinário; Músculo detrusor da bexiga enfraquecido; Disfunção nervosa; Medicamentos.

ASSUNTO DA PRÓXIMA SEMANA: Forma de tratamento e prevenção.