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domingo, 1 de maio de 2011

Eletroestimulação no tratamento da incontinência urinária:

Quando é utilizada uma corrente elétrica nos tecidos humanos, conforme os parâmetros aplicados pelo fisioterapeuta, ela pode promover contração muscular, trofismo, ativar a circulação e diminuir a dor. Para o tratamento de incontinência urinária a eletroestimulação é utilizada para o fortalecimento muscular, associado a contrações voluntárias do paciente.

Porém, o fisioterapeuta deverá realizar uma avaliação para analisar o melhor tipo de corrente a ser utilizada no paciente que varia conforme o seu problema de base, ou seja, o tipo de incontinência. Por exemplo: No caso de incontinência urinária de esforço ou estresse a corrente será para inibição das contrações involuntárias da bexiga, já na hiperatividade da bexiga será para melhorar a circulação local e nos casos de dor pélvica para analgesia.

Durante a eletroestimulação são utilizados eletrodos vaginais, com gel hidrossolúvel. No caso de impossibilidade do uso de eletrodo interno, poderá ser utilizado eletrodo de superfície, na região perineal.

Geralmente o tratamento dura aproximadamente 12 semanas, com 2 sessões semanais, sendo que cada sessão de eletroestimulação dura 20 a 30 minutos. No programa de reabilitação, a eletroestimulação é uma das formas de tratamento, que não deve ser exclusiva. Programas educacionais, medidas comportamentais, exercícios e biofeedback são outras formas de tratamento que podem estar associadas à estimulação elétrica.

O ideal é consultar um fisioterapeuta especializado, que através de uma avaliação cuidadosa poderá decidir quais formas de tratamento serão eficazes no seu caso.

Lembre-se: A perda de urina não deve ser considerado um problema normal, nem mesmo no envelhecimento. Se você perde urina procure ajuda profissional.

ASSUNTO DA PRÓXIMA SEMANA: Biofeedback

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